EFEITOS E CONSEQUÊNCIAS DO USO DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS NA FAMÍLIA

Como é sabido o uso de álcool e outras drogas sempre esteve presente na vida dos homens desde o início, em ritos religiosos e tratamentos medicinais. Porém, ao sair desse contexto e entrar no dia-a-dia das famílias passou a ser um problema.

Seu uso geram problemas que afetam não só no individuo diretamente, mas também seus familiares. Problemas no âmbito interpessoal, profissional e financeiros causam sofrimento à toda família.

Fa-se necessário um olhar mais atento às famílias no sentido de auxilia-las a se fortalecerem e entederem o problema do transtorno do uso, abuso e dependência de substâncias, resgatando valores e reentegrando seus membros.

A família compreendendo a doença começa a ser mais participativa no tratamento, com iniciativas que promovam a abstinência do mesmo. É primordial resgatar a autonomia de cada membro e da família como um todo, encorajando para as mudanças necessárias.

ESPIRITUALIDADE E RELIGIOSIDADE NA RECUPERAÇÃO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA

A recuperação da dependência química, por ser uma doença biopsicosocial, é um processo complexo que exige acompanhamento de diversos profissionais, de diversas áreas, como, psiquiatras, psicólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas

Contudo, a espiritualidade ocupa um espaço importante nesse processo de reabilitação dos dependentes químicos. Pesquisas de instituições como a Harvard já constataram que a fé é um fator fundamental, para a recuperação.

Por que as crenças e as práticas religiosas são tão importantes no combate à dependência? Hoje vamos compreender melhor essa relação e quais os benefícios no tratamento da dependência química. Confira!

Pra começar é importante distinguirmos esses termos.

Espiritualidade: é a força que propicia mudanças de ordem interior. Essas mudanças são capazes de gerar um novo sentido à vida, abrindo  novos caminhos para o autoconhecimento e reconhecimento dos mistérios que cercam a existência, bem como a relação com o Divino, o Poder Superiopr, Deus....

 Religiosidade: a religião é uma expressão social, definida por crenças e dógmas, de preceitos determinados. A religião cria grupos sociais, já a religiosidade é a prática (da religião) individual vivenciada, no interior do nosso ser.

Tanto a espiritualidade quanto a religiosidade são importantes para o processo de recuperação do dependente químico, porque ambas, por meio da prece ou da meditação, desenvolvem no indivíduo a consciência da existência do Divino, bem como confiança e esperança nesse Ser Superior.

Como a espiritualidade / relisiosidade pode ser benéfica na recuperação de dependentes químicos?

Quando a pessoa entra pelo caminho da dependência química, ela está em completa disfuncionalidade: suas relações familiares, sociais, profissionais estão prejudicadas e a relação consigo mesmo está seriamente comprometida.

Essas pessoas estão descrentes: de si mesmas, do mundo e da força espiritual que age na existência. Com isso, as drogas passam a ser a razão de continuar vivendo e o resquício de prazer de uma vida sem expectativas.

Nesse contexto, a religiosidade / espiritualidade possibilita que esse indivíduo se abra interiormente, passando a  observar sua vida  até o momento, avaliando os pontos positivos e negativos e o que deve ser mudado.

A experiência espiritual pode trazer outros  benefícios para o tratamento da dependência química. Veja alguns a seguir.

1. Redução da ansiedade: a prática da espiritualidade / religiosidade é capaz de reduzir a ansiedade, sendo o controle desses sentimentos fundamental para conquistar a remissão da doença e afastar a possibilidade de recaídas.

 2. Segurança para superar obstáculos: o tratamento da dependência química é cheio de episódios de enfrentamentos que geram dor e sofrimento: a distância da família, a abstinência, a ansiedade e o medo da nova vida ainda desconhecida. E é justamente nesse momento que age a religiosidade / espiritualdade, devolvendo ao indivíduo a sensação de segurança e controle ao se ver pertencente a uma força onipotente.

 3. Orientação moral: a religiosidade / espiritualidade dão uma orientação moral que diminui os atos derrotistas e autodestrutivos, comus durante o uso das drogas.

 4. Estabilidade emocional: o conhecimento espiritual leva o indivíduo a trabalhar o autoconhecimento e assim encontrar a estabilidade emocional necessária para viver o processo de desintoxicação e a reinserção social, assim como a religiosidade ressignifica conceitos e préconceitos, mudando o olhar sobre a vida e suas experiências.

ENTENDENDO O TRANSTORNO DE USO, ABUSO E DEPENDÊNCIA DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS

Normalmente a pessoa apresenta um quadro de transtorno que vai além do simples uso de substâncias. Esse quadro reflete um transtorno da pessoa inteira.

O uso de droga geralmente está fora de controle, com pouca capacidade de manter a abstinência e redução das funções psicológica e social. Essa pessoa precisa de auxílio profissional para interromper um ciclo que promove comportamentos derrotistas e autodestrutivos. Precisam buscar formas para estabilizar sua vida psicológica e social, mudando o comportamento e estilo de vida.
Os comportamentos derrotistas ou autodestrutivos mostram perturbações no modo individual de agir dos usuários. 

Manifestação do transtorno:

- Uma vida em crise: Alto grau de ansiedade ou de medo (Violência, prisão, doença, morte). Profundas perdas sociais (financeiras, relacionamento, profissional).

- Incapacidade de Manter abstinência: Uso de múltiplas substâncias ou da droga de preferência. Incapacidade de manter sozinho um período de abstinência. Recorrência de internação/tratamento e esforços auto-iniciados de abstinência.

- Disfunção nas relações (PESSOAS LUGARES E HÁBITOS): Evidencia de redução da capacidade de agir de modo responsável em ambientes sociais e interpessoais. Estilo de vida marcado pelo uso de drogas, histórico deficiente de manutenção de empregos ou escolar, relações sociais mínimas e disfuncionais com os pais, cônjuge e amigos que não partilham do mesmo estilo de vida.

- Estilo de vida anti-social: Problemas legais. Ignora a possibilidade estar afetando negativamente as pessoas. Desrespeito com a privacidade. Críticas cruéis. Comportamento caótico e fracamente sintonizado às exigências da realidade.

A άσκηση Desenvolvimento Humano foi criada para auxiliar a família e usuário a lidarem de forma saudável com o problema, a fim de encontrar soluções para o transtorno do uso, abuso e dependência de álcool e outras drogas.

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Características da codependência

Entendendo a codependência como o grupo familiar de usuários e dependentes de substâncias psicoativas, vejamos algumas das características:

Negação. A melhor maneira de começarmos a falar de codependência e suas características é pela “negação”. Quando um familiar de dependente químico “descobre”  que o seu ente querido faz uso abusivo de drogas (isto geralmente ocorre após cerca de 5 anos da experimentação), ele na realidade superou um longo processo de negação da doença de seu familiar. Este tempo todo que ele levou para “descobrir”, na verdade ele levou para “aceitar”, sempre houve indícios, usava-se a  negação para se defendr da dor de encarar seu familiar fazendo uso de drogas.

O controle, como uma obsessão familiar sobre o comportamento e bem-estar do dependente aparece quando o familiar passa a querer controlar o consumo de álcool ou drogas do outro..

Outro sentimento na codependencia, é a culpa. Para o familiar do dependente químico é muito difícil distinguir culpa de responsabilidade. Os pais se perguntam: “Onde foi que eu errei?”.  A questão é que ninguém têm culpa alguma pela escolha do outro em usar a droga.

O problema da comunicação. E este é um grande problema nas famílias codependêntes: Falta de assertividade, dificuldade em dizer não, brigas constantes, segredos de família, duplas mensagens, falta de comunicação honesta, dificuldade em expressar sentimentos e em discutir problemas.

 A necessidade de agradar, muito presente no perfil codependente, é a maneira que o indivíduo encontra de sentir-se útil, já que não se sente amado. Com a autoestima muito baixa, acredita que não é merecedor de amor, mas que poderia agradar aos outros sendo útil e necessário. Surge assim “a necessidade de ser necessário”.

 E os limites? Estes geralmente disfuncionais sob todos os aspectos, pois, provavelmente, tiveram dificuldades de impor limites, portanto continuam a não saber durante o uso, o tratamento e, se não forem tratadas, continuarão assim por toda a vida. Porém, assim como não sabem impor limites, também não os respeitam. Invadem a vida do outro, sua privacidade, sempre mostrando o desejo de “cuidar” e “ajudar”.

Autopiedade. Nos recusamos a assumir a responsabilidade por nós mesmos e assumimos o papel de vítimas. Porém, quando entendemos que o comportamento de um afeta o do outro, e que há responsabilidade de ambas as partes, entendemos que não existem vítimas, nem culpados, mas pessoas responsáveis pelas situações em que se encontram e capazes de mudá-las.

Aconselhamento para pais

Hoje quero compartilhar sugestões para um melhor diálogo entre pais e filhos, possiibilitando direcionamentos a serem feitos por pais que querem ser ativos contribuintes e agir positivamente nas questões das drogas com seus filhos.

A influência e o discurso dos pais sobre o tema drogas é diretamente proporcional às escolha de seus filhos. Portanto, se faz necessário terem conhecimento do assunto para poder conversar sobre o mesmo. Os pais devem dar atenção e carinho; serem exemplos a ser seguidos; incentivar a  liberdade com responsabilidade; conduzir à independência; conhecer os amigos dos filhos; falar sobre escolhas e orienta-los às melhores escolhas; impor limites; ajudá-los a desenvolver a autoestima; discutir os riscos das drogas, conversar sobre moral e ética.

Com isso claro em mente, é importante encontrar momentos adequados para tais convérsas, exemplo, conversar em momento de descanso, convidar o colega do filho para um almoço, aproveitar uma situação para ensinar com exemplo. 

Atualmente, nossa vida agitada, não permite, por vezes, evitarmos certos compromissos. Tudo isto proporciona pouca convivência entre pais e filhos. Por isso, se torna necessário que sejam pré estabelecidos momentos em que se planejem e se discutam projetos,  estabeleça regras e limites, com consequencias preestabelecidas para as infrações. Porém, são os elogios às virtudes os incentivadores das atitudes humana, e elogiar seu filho lhe fará muito bem. Quero apresentar algumas sugestões para o diálogo, as conversas, e possíveis direcionamentos que possam ser feitos por pais que querem ser ativos, e agir positivamente nas questões das drogas com seus filhos. A autoestima produz segurança, anulando a necessidade de aprovação e aceitação que é um facilitador para o jovem na iniciação às drogas, já que muitos jovens começam a usar drogas para autoafirmarem e conquistarem seus espaços em grupos.

Como monitorar as escolhas dos filhos? Quando perceber que a escolha do filho não trará bons resultados, antes de recriminar, é que pessa para que ele mesmo analisar e reflitir sobre os efeitos e consequências de tal escolha. Você pode e deve lhe dar liberdade junto à responsabilidade.

É importante ser realista quando explicar, ensinar ou citar as consequências físicas e psicológicas do uso de drogas. Isto trará confiança, e despertará o desejo em obter mais informações sobre o assunto. Faz-se necessário sempre que o assunto for tratado que pais e educadores estejam preparados para responder as diversas perguntas que certamente surgirão.

DEPENDÊNCIA QUÍMICA NAS EMPRESAS

Esse assunto pode ser de grande importância e ajudar para você e sua empresa.

É sabido que 10% a 12% da população economicamente produtiva tem problemas de uso e abuso de álcool e outras drogas. Um grave e urgente problema de saúde pública repleto de estigmas e preconceitos dificultando a abordagem da questão.

O impacto que isso tem causado na saúde e na economia tem feito com que especialistas, empresas e governantes tratem do assunto com maior relevância.

Há uma necessidade de todas as esferas da sociedade e o empresariado não podem ficar de fora, adotar uma postura franca e objetiva em questões como custo, perda ou diminuição da produtividade e doenças associadas ao uso e abuso de álcool e outras drogas.

Estudos da FIESP apontam que problemas relacionados ao uso e abuso de ácool no ambiente de trabalho causam 3 vezes mais licenças médicas, 5 vezes mais chance de acidentes de trabalho e 50% do absenteísmo nas empresas.

Dentro desse contexto e carência dos recursos públicos de saúde, as empresas criado políticas e diretrizes que abordem o assunto, chamando para si parte da responsabilidade pela saúde de sua força produtiva.

Diante desta realidade apresentamos como objetivo a necessidade da responsabilidade compartilhada e da redução de danos à saúde e à sociedade.

Nossa consultoria na área da dependência química oferece uma gama de serviços com qualidade para sua empresa por meio de  cursos, treinamentos de líderes, seminários, palestras, workshop e a  implantação de projetos para programas de prevenção às drogas no ambiente de trabalho que abordem o tema e a importância deste assunto dentro das empresas e que possam atender às suas necessidades.

Sendo assim, estamos prontos para oferecer a você e sua empresa todas as informações necessárias.

Marcelo Schmidt

Contato: 12 981114944, 41 97365087

marcelo.schmidt@gmail.com, maraleschmidt@hotmail.com

Site: https://aoknon-desenvolvimento-humano.negocio.site/?utm_source=gmb&utm_medium=referral

O USO ABUSIVO DE SUBSTÂNCIAS E PREVENÇÃO

O uso abusivo de drogas não é mais considerado um fenômeno marginal, isolado ou restrito a grupos específicos da sociedade.

Segundo a OMS – Organização Mundial da Saúde, tem havido um crescimento do consumo de substâncias psicoativas em todo mundo e principalmente nos centros urbanos, atingindo cerca de 10% das populações, independentemente de idade, sexo, nível de instrução ou social.

Trata-se de um um assunto que envolve o bem-estar social e a saúde pública, a ponto de as questões que envolvem o uso abusivo e a disseminação das substâncias psicoativas serem apontadas como uma das maior e preocupações do povo brasileiro.

Minha experiência de anos de trabalho mostra tanto o crescimento no consumo de drogas quanto a diversificação do perfil dos usuários. Quem procura orientação sobre drogas hoje em dia são pessoas dos mais diferentes grupos

culturais e socioeconômicos.

Como enfrentar essa síndrome terrível, que provoca danos físicos em seu portador e sofrimento emocional aos seus familiares e amigos?

Tratar dependência química é possível,sim!

Mas prevenir está na base do sucesso no combate à doença. Por anos lidando com dependentes tanto no tratamento, como em projetos e programas de prevenção, fortalece a convicção de que uma orientação franca, baseada em fatos – não em ameaças e mistos – sobre a doença e seus efeitos, tem melhores resultados sobre uso, abuso e dependência de substâncias psicoativas. Não se faz prevenção só com informação, mas também não se faz prevenção sem informação (clara, correta,fundamentada).

Conscientização, conhecimento e mobilização para uma mudança de valores,  conceitos e atitudes são ações importantes em todo esforço preventivo. E nesse intuito foi criada a άσκηση Desenvolvimento Humano.

Nossa expectativa é de informar, preparar e dar suporte a pais, educadores, agentes comunitários, profissionais de saúde, empresas e todos aqueles que precisam de soluções no que diz respeito a síndrome da dependência química.

Marcelo Schmidt

Codependência

Codependência é um termo da área de saúde usado para se referir a pessoas, geralmente parentes, fortemente ligadas emocionalmente a uma pessoa com séria dependência ou com um comportamento problemático e destrutivo. É um fato conhecido que a dependência patológica causa grande impacto e sofrimento na vida das pessoas próximas, mas poucos percebem como a codependência é altamente prejudicial para ambas partes envolvidas. Ao invés de ajudar o dependente a melhorar, certos tipos de codependentes acabam reforçando o comportamento patológico.

O codependente acredita que sua felicidade depende da pessoa que tenta ajudar, e assim se torna dependente dele emocionalmente, procurando ajudá-lo seja sendo excessivamente permissivo tolerante e compreensivo com os abusos do outro, seja sendo excessivamente controlador perfeccionista e autoritário. É comum que o codependente coloque as necessidades do outro, acima de suas próprias. É comum que desenvolvam duplo vínculo.

Características

Ao mesmo tempo que a codependência causa sofrimento ela também pode ser fonte de auto-estima e fazer parte da identidade:

       "Muitas vezes, pensamos que somos a melhor pessoa do mundo porque agradamos aos outros e não a nós mesmos.

Interrompemos nossas atividades para atender ao chamado alheio. Fazemos sempre mais do que os outros nos pedem, e, habilidosamente, antecipamos seus desejos e abrimos mão dos nossos com extrema facilidade. Depois, ficamos chateados quando os outros não fazem o mesmo por nós!".

Sinais e Sintomas

Algumas das características do codependente, são

-Considerar-se e sentir-se responsável por outra(s) pessoas(s) – pelos sentimentos, pensamentos, ações, escolhas, desejos, necessidades, bem-estar, falta de bem-estar e até pelo destino dessa(s) pessoa(s).

-Sentir ansiedade, pena e culpa quando a outra pessoa tem um problema.

-Sentir-se compelido – quase forçado – a ajudar aquela pessoa a resolver o problema, seja dando conselhos que não foram pedidos, oferecendo uma série de sugestões ou equilibrando emoções.

-Ter raiva quando sua ajuda não é eficiente.

-Comprometer-se demais.

-Culpar outras pessoas pela situação em que ele mesmo está.

-Dizer que outras pessoas fazem com que se sinta da maneira que se sente.

-Achar que a outra pessoa o está levando à loucura.

-Sentir raiva sentir-se vítima, achar que está sendo usado e que não sente sendo apreciado.

-Achar que não é bom o bastante.

-Contentar-se apenas em ser necessário a outros.

Nem toda forma de apoio, compreensão e altruísmo são problemáticos, eles podem ser muito úteis e importantes para o funcionamento da família, só se tornam problemáticos quando causam grande sofrimento aos envolvidos e não ajudam a resolver o comportamento patológico da pessoa-problema.

MEDITAÇÃO DO DIA

DOMINGO, 21 DE ABRIL DE 2019

MEDO

"Chegámos à conclusão de que não tínhamos outra escolha senão mudarmos completamente as nossas velhas maneiras de pensar ou então voltávamos a usar." Texto Básico, p. 26

Muitos de nós descobriram que as suas velhas formas de pensar eram dominadas pelo medo. Tínhamos medo de não conseguir arranjar as nossas drogas, ou de que elas não fossem suficientes. Tínhamos medo de ser descobertos, de sermos presos, de irmos para a cadeia. Mais abaixo na lista estavam os medos de problemas financeiros, de não termos casa, de uma "overdose", de doenças. E o nosso medo controlava as nossas acções. Os primeiros tempos em recuperação não eram muito diferentes para muitos de nós; era, também nessa altura, o medo a dominar os nossos pensamentos. "E se estar em recuperação trouxer muita dor?", perguntávamos a nós mesmos. "E se eu não conseguir? E se as pessoas em NA não gostarem de mim? E se NA não resultar?" 0 medo por detrás destes pensamentos pode ainda controlar o nosso comportamento, impedindo-nos de tomar os riscos necessários para nos mantermos limpos e crescermos. Pode parecer mais fácil resignarmo-nos à certeza de que vamos falhar, desistindo antes mesmo de começarmos, em vez de arriscarmos tudo com base numa réstia de esperança. Mas esse tipo de pensamento apenas leva à recaída. Para nos mantermos limpos, temos de encontrar a boa-vontade para mudar as nossas velhas formas de pensar. Aquilo que resultou para outros adictos pode resultar para nós - mas temos de estar dispostos a arriscar. Temos de substituir as nossas dúvidas, velhas e cínicas, por novas afirmações de esperança. Quando fazemos isso, veremos que vale a pena arriscar.

SÓ POR HOJE: 

Rezo pela boa-vontade para mudar as minhas velhas formas de pensar, e pela capacidade para ultrapassar os meus medos.

      Especialista em terapia familiar lança livro sobre codependência

Romina Miranda é jornalista e especialista em Terapia Familiar Sistêmica pela Unifesp. 

Atualmente, como docente universitária no colegiado de Psicologia, Palestrante, Terapeuta de Famílias e  Pesquisadora da Unifesp, Romina Lança o livro “ Até que a droga nos separe: um olhar sobre a codependência”, que reúne sua experiência pessoal às vivências profissionais durante estes 10 anos

O conceito de codependência, sua relação com a dependência química, suas peculiaridades nos sistemas conjugal, parental e filial, seus aspectos intergeracionais e os transtornos associados são alguns dos temas abordados na obra , que traz também depoimentos de familiares de usuários de substâncias psicoativas e a vivência prática da autora em mais de dez anos de atuação na área. Um dos diferenciais fica por conta da proposta de intervenção para a codependência apresentada por Romina, baseada no tripé autoconhecimento , autoaceitação e autocuidados, com sugestões práticas para o início do processo de recuperação. Fragmentos de seus textos em sites, blogs, revistas e redes sociais completam o livro, obra da Líbélula Publicações.

Boa leitura!

MEDITAÇÃO DO DIA

SÁBADO, 20 DE ABRIL DE 2019

DISTANCIAMENTO

"A adicção é uma doença que atinge toda a família, mas nós só podíamos modificar-nos a nós próprios." IP no 13, Os jovens e a recuperação

Muitos de nós vêm de famílias gravemente perturbadas. Por vezes a insanidade que reina entre os nossos familiares parece esmagadora. Por vezes sentimos a vontade de fazer as malas e de partir para muito longe. Rezamos para que os nossos familiares se juntem a nós em recuperação mas, para nossa grande tristeza, isso nem sempre acontece. Por vezes, apesar dos nossos melhores esforços para transmitir a mensagem, descobrimos que não podemos ajudar aqueles que nos são mais queridos. A nossa experiência colectiva ensinou-nos que estamos frequentemente demasiado próximos deles para os ajudar. Aprendemos que é melhor entregá-los ao cuidado do nosso Poder Superior. Descobrimos que quando deixamos de tentar resolver os problemas de familiares, damo-lhes o espaço necessário para que tentem lidar com as suas vidas. Ao lhes recordarmos que não somos nós a conseguir resolver-lhes os problemas, damos a nós próprios a liberdade de viver as nossas próprias vidas. Acreditamos que Deus irá ajudar os nossos familiares. Por vezes, a melhor coisa que podemos dar àqueles que nos são queridos é o exemplo de continuarmos em recuperação. Para bem da sanidade da nossa família, e da nossa própria, devemos deixar os nossos parentes encontrarem o seu próprio caminho para recuperar.

SÓ POR HOJE: 

Vou procurar praticar o meu próprio programa e deixar a minha família aos cuidados de um Poder Superior.

Foram grandes os desafios e batalhas para que eu chegasse ate aqui,e iniciasse minha jornada nos estudos do Coaching. Você deve estar se perguntando, o que eu tenho a ver com isso? Talvez tenha tudo a ver. Eu já fui um grande procrastinador, eu inciava projetos mas não terminava, tinha preguiça, desanimo, achava que todos a minha volta eram os culpados. Mas a verdade é que eu não sabia quem eu "ERA DE VERDADE" , se você não sabe quem você é de verdade, como encontrar a solução? Quer saber como? Foi através do processo de  Coaching... Isso mesmo, e conto mais, mergulhei profundamente nas lições, nas tarefas de autoconhecimento, fiz minha Analise Comportamental, me estudei, e fui percebendo que eu só precisa de alguns ajustes... ... e foi assim que iniciei o passo a passo para sair dessa lama escura da "Procrastinação". E quer saber mais? Foi fácil? É claro que não, mas foi o inicio para um recomeço, uma mudança lenta porém produtiva. Agora lhe pergunto, tem algo do que eu falei até agora, que tem a ver com você? Se a resposta for... sim! não se preocupe, se eu consegui, você vai conseguir também. Um dos maiores fatores que me ajudaram a sair da lama e da procrastinação, foi o mágico autoconhecimento. Não desanime nunca! Por mais que as pessoas não confiem em seu potencial, eu sei que você pode, que você é capaz de passar essas barreiras. Você pode sim e estamos juntos. Porém, faça como eu fiz mergulhe mais fundo na analise de sua vida, e se você não consegue fazer isso sozinho, faça seu Mapeamento Comportamental, é fácil e simples, isso pode salvar você de muitas dores e frustrações pelo simples fato de não se conhecer. Se você ainda não fez, aproveite e fala com  a gente enviando um  e-mail para aoknondh.gmail.com para obter mais detalhes sobre Mapeamento Comportamental. Voce ficará surpreso como que vai descobrir sobre suas qualidades e habilidades... .Já pensou presentar um ente querido com um Mapeamento desse? Pense nisso.

aoknondh.blogspot.com

MEDITAÇÃO DO DIA
SEXTA, 19 DE ABRIL DE 2019

PÔR EM PRÁTICA
"São tantas as vezes em que adictos procuram obter as recompensas sem fazerem qualquer esforço." Texto Básico, p. 39
Quando chegámos a NA alguns de nós queriam tudo, e de imediato. Queríamos a serenidade, os carros, as relações felizes, os amigos, sermos íntimos do nosso padrinho ou madrinha - tudo aquilo que as outras pessoas tinham conseguido depois de meses e de anos a praticar os passos e a viver a vida tal como ela é. Foi com esforço que aprendemos que a serenidade só advém de se trabalhar os passos. Um carro novo é fruto de chegarmos todos os dias a horas ao trabalho e de tentarmos "praticar estes princípios em todas as nossas actividades", incluindo no nosso emprego. As relações saudáveis são fruto de muito esforço e de uma vontade nova de comunicar. A amizade com o nosso padrinho ou madrinha é fruto de lhe falarmos tanto nos bons como nos maus momentos. Em Narcóticos Anónimos encontrámos o caminho para uma forma melhor de vida. Para lá chegarmos, contudo, temos de pôr em prática aquilo que for preciso.

SÓ POR HOJE: Quero uma vida melhor. Vou fazer um inventário daquilo que quero, descobrir a forma de o conseguir, falar disso com o meu padrinho ou madrinha, e pôr em prática o que for necessário.

MEDITAÇÃO DO DIA

QUARTA, 17 DE ABRIL DE 2019

PRIORIDADE: REUNIÕES

"Ao princípio achava que seria impossível ir a mais do que uma ou duas reuniões por semana. Mais do que isso não ia adaptar-se à minha vida ocupada. Mais tarde aprendi que as minhas prioridades estavam todas ao contrário. Todas as outras coisas é que iriam ter de adaptar-se ao meu compromisso com as reuniões." Basic Text II, p. 204

Alguns de nós íam pouco a reuniões quando chegámos a Narcóticos Anónimos, e depois ficávamos muito espantados por não conseguirmos manter-nos limpos. O que rapidamente aprendemos foi que, se quiséssemos manter-nos limpos, tínhamos de fazer da participação em reuniões uma prioridade. Por isso começámos tudo de novo. Seguimos a sugestão do nosso padrinho ou madrinha e comprometemo-nos a ir a noventa reuniões em noventa dias. Identificámo-nos como recém-chegados durante os primeiros trinta dias, para que os outros pudessem conhecer-nos. Sugeriram-nos que parássemos de falar o tempo suficiente para aprendermos a ouvir. Em breve começámos a ter vontade de ir a reuniões. E começámos a manter-nos limpos. Hoje vamos a reuniões por uma série de razões. Às vezes vamos a reuniões para partilhar a nossa experiência, força, e esperança com membros mais novos. Às vezes vamos para ver amigos. E às vezes vamos só porque queremos um abraço. De vez em quando saímos de uma reunião e vemos que não ouvimos uma única palavra do que foi dito - mas mesmo assim sentimo-nos melhor. A atmosfera de amor e de alegria que enche as nossas reuniões tem-nos mantido limpos por mais um dia. Por mais confuso que seja o nosso dia, fazemos da ida a reuniões uma prioridade.

SÓ POR HOJE:

Cá bem dentro, sei que as reuniões fazem-me bem por uma série de razões. Hoje quero aquilo que seja bom para mim. Irei a uma reunião.

άσκηση Desenvolvimento Humano

MOTIVAÇÃO PARA O TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA

É sabido que a motivação é fator fundamental em qualquer abordagem terapêutica ou modelo de tratamento para a Dependência Química. É a motivação que vai mostrar a disponibilidade da pessoa para promover mudanças comportamentais importantes e efetivas com relação à adicção.

Estar motivado é estar em um estado de prontidão para a mudança.

Sendo assim é de fundamental importância o conhecimento do nível de motivação para se aplicar a intervenção mais adequada às necessidades da pessoa. Aumentando assim a possibilidade de sucesso no tratamento.

Nos anos 80, o Dr. James Prochaka e o Dr. Carlo Diclemente, psicólogos norte americanos, criaram um modelo para identificar o estágio que se encontra o dependente químico com relação à doença.

São eles:

1º) Pré contemplação: É a fase da negação do problema. Frases como “uso, mas tenho o controle...”, “paro quando quiser...”, são comuns nessa fase. Nesse estágio a pessoa precisa de informação sobre a doença e de feedback para tomar consciência da situação.

2º) Contemplação: Momento em que o dependente químico começa a perceber uma relação entre seu comportamento adictivo e seus problemas familiares, financeiros, profissionais e pessoal. Geralmente é nesse momento que se procura tratamento. No entanto é comum nessa fase a ambivalência, cabendo ao terapeuta auxiliar a pessoa a prosseguir.

3º) Preparação: è quando se começa a definir qual técnica será mais eficaz para produzir as mudanças necessárias. Nessa fase a pessoa tem consciência do problema e está comprometida c a responsabilidade de mudança.

4º) Ação: É hora de colocar em prática o que foi definido na etapa anterior. A pessoa passa a adquirir novos hábitos que a levam a uma mudança no Estilo de Vida, torna mais centrada e objetiva.

5º) Manutenção: Essa fase é o fim do tratamento e o início da recuperação. É uma etapa que depende de muitas variáveis. Porém, com acompanhamento profissional e determinação da pessoa é possível manter as mudanças alcançadas e identificar outros aspectos ainda não avaliados.

Em todo o processo é fundamental o apoio familiar, o fortalecimento das redes de proteção e auxilio profissional, para orientar a pessoa nas tomadas de decisões necessárias para a mudança.

Por Marcelo Schmidt

Blog: https://aoknondh.blogspot.com/ , e-mail aoknondh@gmail.com.

άσκηση Desenvolvimento Humano

 COACHING PARA DEPENDÊNCIA QUÍMICA

          - Você está em busca de uma vida melhor?

            - O sofrimento tem sido uma rotina em sua vida?

            - O que você acha de conquistar a sua paz de espírito?

Você vai aprender:

            -  Aceitação e Prevenção

            - Transformar os Desafios em Estímulos Positivos;

            - Despertar a Espiritualidade;

            - Construir uma Vida com Propósito, Sentido e Significado;

            - Utilizar o Método Coaching para a mudança de Estilo de Vida

             (Visão de Futuro, Alvos, Prioridades, Planejamento e Ação)

Módulos:

1-    Conhecimento:

a.    -Conhecendo a Dependência Química

b.    -PPR, Plano de Prevenção à Recaída

2-    Auto conhecimento:

a.    -Trabalhando a auto estima,

b.    -Aprendendo a lidar com emoções e sentimento

c.    -Ressignificação

3-     Conhecer e elaborar sua Missão de Vida:

a.    -Princípios e Valores

4-    Despertar Espiritual:

a.    -A relação do adicto com o seu verdadeiro EU

b.    -A relação com o Poder Superior (Deus)

c.    -A harmonia com seu semelhante

5-    Construir um novo de Estilo de Vida:

a.    -Visão de Futuro,

b.    -Alvos,

c.    -Prioridades,

d.    -Planejamento e

e.    –Ação

Esse é o momento de você transformar sua vida, entre em contato:

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